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sábado, 9 de outubro de 2010

Dilma e o aborto

 A camarada Dilma agora diz que é contra o aborto. José Eduardo Dutra, presidente do PT e coordenador nacional da campanha afirma "Ela é pessoalmente contra o aborto e não vai propor nenhuma modificação na legislação relativa a isso". Será mesmo que ela virou a casaca? Vejamos:



 O repórter da Folha de S. Paulo primeiro pergunta se Dilma é socialista, pergunta tão relevante quanto questionar se o Papa é católico. Depois ele a pergunta sobre o aborto e ela responde: "olha, eu acho que tem de haver a descriminalização do aborto". Descriminalizar significa deixar de considerar crime. Ela até pode ser contra uma mulher a fazer aborto, mas se ela propõe a descriminalizá-lo, significa que ela é contra uma pessoa ficar gorda por comer demais, mas não há crime em comer demais.
  Se você acha que a declaração da "ex-"terrorista (existe ex-assassino?) foi um lapso, sugiro que acessem o Programa Nacional de Direitos Humanos 3. Essa excrescência totalitarista aprovada ainda quando ela era chefe da Casa Civil recomenda na página 92: "Recomenda-se ao Poder Legislativo a adequação do Código Penal para a descriminalização do aborto".
 A camarada já ganhou e não precisa mais virar a casaca para ganhar mais uns votinhos do Zé Serra, o banana hipocondríaco. Mas como boa revolucionária, é preciso fazer como o camarada Lênin "Devemos recorrer a todo tipo de estratagemas, manobras, métodos ilegais, disfarces e subterfúgios".