Marco A. Arribas
太玄經 - ䷡𝍁䷮ (*)
习近平 - Xi Jinping. Ditador vitalício da China. |
Extrapolando
as estatísticas de alguns países, estimo que mais de 180 mil pessoas morrem
todos os dias no mundo, simplesmente porque a chance de morrer é de 100%. Desde
que começou a “pandemia” do vírus corona há 60 dias na China, morreram em torno
de 13 mil pessoas, que o establishment midiático e governamental garante que
foram provocadas unicamente por causa do novo vírus. Entretanto, nesse mesmo
período seria esperado que falecessem pelo menos 11 milhões de pessoas no
planeta, o que faria com que a probabilidade de morrer por causa do SARS-CoV-2
ficasse em torno de 0,11%, se o vírus fosse a única causa mortis. Porém, mais
de 80% dos mortos tinham mais (ou muito mais) de 65 anos e a maioria tinha
comorbidades que bem poderiam ser consideradas a causa das suas mortes dias
depois. Além disso, na quase totalidade dos casos, não foram feitas autópsias
detalhadas para provar a causa da morte, que levassem em conta a carga viral nas
células do epitélio respiratório, por exemplo. Além da observação de sintomas
presentes também em outras enfermidades, foram feitos apenas testes mais rápidos
e simples (positivo ou negativo) para a presença do vírus. De fato, uma comunicação publicada no dia 23 de março de 2020 no periódico científico The Journal of the American Medical Association (JAMA), mostra que na Itália,
país com o maior número de mortes atribuídas ao vírus corona depois da China, apenas
0,8% dos falecidos não tinham doenças preexistentes. Ademais, a média etária
dos mortos era de 79,5 anos e que virtualmente todas as vítimas mortais tinham doenças
graves, como câncer terminal, isquemia do miocárdio, fibrilação atrial, acidente
vascular cerebral, entre outras comorbidades importantes, dado que a média de
doenças preexistentes por paciente era de 2,7. A doença pode até ser grave,
especialmente para os mais idosos, mas estes dados mostram que a chance de
qualquer pessoa saudável na população geral morrer por causa da infecção viral
é muito pequena. Quantitativamente, seria como comparar um trabalhador que
ganha R$ 3.000 por mês economizar, durante um ano de trabalho, o valor de uma
garrafa de cerveja gelada para comemorar o 13º salário num bar. Em vista disso,
são totalmente injustificadas as medidas draconianas de isolamento obrigatório implantadas
em uníssono por diferentes governos.
Pedro
Sánchez, primeiro ministro socialista da Espanha, declarou recentemente em rede
nacional que seu decreto de Estado de Emergência levou em conta as recomendações
da Organização Mundial da Saúde para a contenção do SARS-CoV-2 e que “o perigo
está em todas as partes”. Por certo, ninguém quer ficar doente, mas nunca se planteou
o fechamento de saunas gays, motéis, discotecas LGBT ou da zona do meretrício
inteira, nem se proibiu a venda de agulhas e seringas para conter um vírus
muito mais mortal que o vírus corona. Durante os anos 80 e 90, receber um teste
positivo para a presença do HIV era o equivalente a ser sentenciado à morte. Não
me parece que a doença COVID-19, que vem ocupando diariamente ad nauseam quase
todo o tempo disponível do noticiário, realmente é tão perigosa como uma
espécie de AIDS transmitida pelo ar. No entanto, suspeito que a desculpa do corona
nada mais é que uma justificativa para a implantação, em escala global, dos
inúmeros métodos de controle social que são amplamente utilizados pela ditadura
da China comunista. O método mais recente, em fase de testes no país asiático desde
janeiro, começou a ser exportado para o resto do mundo sob a incumbência da
insuspeita – na visão popular – Organização Mundial da Saúde, encabeçada pelo etíope
Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral. Eleito para o mais alto cargo da OMS
com a ajuda da China, o Sr. Tedros Adhnom tem um passado fascinante muito aquém
da área relacionada à saúde. Um dos seus feitos incluem a recomendação, na
reunião da OMS no Uruguai em 2017, do Sr. Robert Mugabe, ditador sanguinário do
Zimbábue por quase 40 anos, para Embaixador da Boa Vontade para doenças não
contagiosas. Em seu discurso, ele enfatizou que doenças não contagiosas como,
cânceres, doenças cardíacas e pulmonares derivam da falta de proteção das
pessoas contra os ilimitados malefícios causados por desobedientes seres
humanos que teimam em consumir as folhas de Nicotiana tabacum. Além de ter
minimizado e acobertado há dois meses a situação preocupante da COVID-19 na província
chinesa de Wuhan, esse indivíduo fez parte de grupos armados comunistas e
separatistas na Etiópia e na atual Eritréia, país que finalmente foi reconhecido
como independente da Etiópia em 1993, depois de uma sangrenta guerra civil. Ele
participou ativamente da Frente de Liberação Popular de Tigray, aliada à Frente
de Liberação Popular da Eritréia, e da Frente Revolucionária Democrática
Popular Etíope, todos grupos declaradamente comunistas de inspiração
Marxista-Leninista.
A
Europa parou, as bolsas de valores precipitaram a patamares jamais vistos e o
emprego, que já era escasso aqui na península ibérica, sumiu. É o velho caso do
remédio que é mais mortal do que própria doença, mas neste caso, a mão que
administra o remédio é a mesma que causa a doença. Quanto mais onipresente e
despótica se torna a mão estatal, maior é a necessidade do remédio, como um ouróboros
representado por um movimento circular sem fim, no qual a serpente cresce na
mesma medida em que come o próprio rabo.
Ao andar
pelas ruas vazias e ver todos os bares, restaurantes – em Madri! – e todo tipo
de comércio fechados como numa madrugada chuvosa e fria de segunda-feira ou ter
que enfrentar uma longa fila ao estilo venezuelano num dos poucos supermercados
abertos, com a exceção de que todos obedecem a ordem governamental de ficar a
mais de um metro um do outro, pergunto a mim mesmo se não estou dentro de um
filme. Explorado exaustivamente, o gênero deste filme mal feito é ficção científica,
dirigido por um diretor principiante, mas com um poderoso respaldo por sua
influente rede de contatos na indústria cinematográfica, e rodado com atores
amadores que mal memorizaram os seus papéis de zumbis obedientes infectados por
um vírus. Temendo mais a força repressora dos agentes a mando do poderoso cientista-déspota
do que o próprio vírus, o protagonista se camufla atrás de luvas e máscara ao
se atrever a dar um passo fora de casa sob o risco de ser fotografado por uma
das milhões de câmeras e drones com dimensões de pequenos insetos e portadores
de uma avançada tecnologia de reconhecimento facial. Sorrateiramente, ele tenta
evadir a qualquer custo esse sistema ubíquo para evitar ser multado, preso e
torturado. Sempre aterrorizado, ele descobre que o ônus da prova nessa
sociedade distópica foi invertido, cabendo ao acusado provar sua inocência diante
dos juízes-executores, o único grupo que detém o monopólio das armas e das
sentenças. Sem misericórdia, nem a obrigação de levantar qualquer indício de crime,
podem acusar qualquer pessoa de causar epidemia pela propagação de germes
patogênicos e de infringir a determinação do poder público de prisão domiciliar
imposta a todos os cidadãos, alegada como necessária para o bem comum. Se é
verdade o que Hofmannsthal disse que nada está na política que não esteja
primeiro na sua literatura, agora podemos dizer que a literatura se transformou
em cinema e a política, em imposições repletas de justificativas baseadas num
arrazoado sem sentido.
Dizem a todo
momento na rádio e na televisão que a prisão domiciliar compulsória de dezenas
de milhões de cidadãos inocentes, incluindo a proibição de viagens domésticas
ou mesmo de deixar o país, foram estabelecidos “para o bem de todos” no decreto
de Estado de Emergência, ato totalitário e sem precedente na longa história da
Espanha. No entanto, a consequência real e nefasta para a saúde mental da
população foi a instauração de um estado de pânico e medo generalizados, semelhantes
à sensação de viver no sótão de Anne Frank, numa Amsterdã tomada por nazistas
caçando judeus, onde a família agora é toda uma nação e o sótão, o próprio lar.
Ademais, há de ter cuidado com os membros dessa família, pois a maioria acredita
de fato que o inimigo é ao mesmo tempo invisível e visível, o vírus e o suposto
portador. O vizinho que cumprimentava e comentava sobre o clima não pensaria nem
por um átimo em agir e informar a Geheime Staatspolizei. Minutos antes
de ser abordado pela polícia, mandei um “vete a tomar por culo” para uma
senhora que gritava desde a janela do seu apartamento para que eu voltasse para
casa com meu filho, pois todos teríamos que fazer este sacrifício para não causar
a morte do próximo.
Nunca pensei
que viveria em uma Europa dominada outra vez pelo medo e pela força de uma
plêiade de ditadores, em número infinitamente maior que os da Segunda Guerra
Mundial. Mas agora eles, ao invés de invadirem com tanques, invadem as mentes
com o temor de ser infectado por uma doença muitíssimo virulenta e contagiosa. Subjugam
uma população dócil e inerme, que além de ser incapaz de perceber a gravidade
da situação imposta, aplaude atordoada os mesmos que amanhã tomarão medidas
mais despóticas por qualquer outro motivo ainda mais fútil e absurdo.
Se os tempos mudaram, os sacerdotes também. A
autoridade moral máxima agora se chama Ciência e os seus sacerdotes não vestem
batina, mas uma roupagem branca que a utilizam no templo chamado laboratório e
no confessionário, também conhecido como consultório. Nem todos os que usam
essa vestimenta são membros da seita opressora, mas aqueles que a aderiram são
obrigados a desprezar a grandiosa verticalidade do transcendente e elevar o
imanente ao topo da pequenez de seus altares horizontais. Aliados ao cada vez
mais poderoso aparato estatal e com a cumplicidade da mídia dominante, quanto
mais falham, mais arrogam para si mesmos um poder infalível e incontestável,
capaz de proibir desde missas até qualquer contato social em nações inteiras. Com
efeito, a mudança comportamental em escala mundial através do antitabagismo
feroz e histriônico foi um sucesso. O aquecimentismo é basicamente triunfante. Na
verdade, muito mais importantes e graves do que a mudança social causada pela repressão
implacável da campanha antitabagista, são as ações impostas pelas elites
governamental e científica com a ajuda de inumeráveis ONGs patrocinadas por
grandes empresas e fundações bilionárias para combater um embuste com tantos
nomes quanto o próprio satanás, como “mudança climática antropogênica”, “aquecimento
global causado pelo homem” ou “efeito estufa”. Ao contrário do grau e número de
afetados pelas medidas propositalmente exageradas contra os perigos reais e imaginários
do tabaco, que incluem estatísticas forjadas e até mesmo a exclusão social, os falsos
profetas responsáveis pela divulgação da ideologia aquecimentista afetam de
forma mais profunda a vida diária de centenas de milhões de pessoas, desde
miseráveis na Ásia e na África até a classe média europeia. Somente uns poucos
ganham muito com a profecia artificiosamente fabricada de catástrofe iminente
ao impor medidas que dizem ser corroboradas por um oxímoro, um treco chamado
“consenso científico”. Perguntem de onde vem parte da grande fortuna do Sr.
Albert Arnold Gore Jr., ex-vice presidente dos EUA e embromador contumaz, aquele
mesmo documentarista que acredita que há verdades inconvenientes. Ele gasta,
apenas na sua mansão no Tennessee, mais energia elétrica por mês do que os
outros 99% da população mundial. Gente que jamais terá condições econômicas para
consumir sequer uma pequena fração da energia que ele gasta em sua casa, enquanto
produz toneladas de dióxido de carbono ao queimar querosene viajando em
jatinhos particulares para disseminar seu fingido alarmismo de falso profeta
pelo mundo.
O caso Corona
é apenas mais um teste de reeducação e condicionamento comportamental, magistralmente
descritos por Pascal Bernadin, em “Maquiavel Pedagogo”. A coroação do novo
rei-sacerdote está por vir em breve, logo após ele se livrar do capsídeo que o envolve
e utilizar a substância do seu núcleo para se multiplicar numa miríade de
criaturas iguais, controlando e destruindo o hospedeiro no qual habita.